História dos Fenícios

A civilização fenícia desenvolveu-se na Fenícia, território do atual Líbano. No aspecto econômico, este povo dedicou-se e obteve muito sucesso no comércio marítimo. Mantinha contatos comerciais com vários povos da região do Oriente. As cidades fenícias que mais de desenvolveram na antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon.



Relevo de um barco fenício



A religião fenícia era politeísta e antropomórfica, sendo que cada cidade possuía seu deus (baal = senhor). Acreditavam que através do sacrifício de animais e de seres humanos podiam diminuir a ira dos deuses. Por isso, praticavam esses rituais com certa freqüência, principalmente antes de momentos importantes.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/hebreus/

                                                     Resumo do povo Hebreu 
História do povo hebreu 

A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã ( atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel.  

Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo hebreu. Por volta de 1700 AC, o povo hebreu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo hebreu ocorreu por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebeu as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficaram peregrinando pelo deserto, até receberem um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.





Moisés recebendo as tábuas dos Dez Mandamentos


Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo. 

Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.

No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os hebreus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo hebreu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.
Fonte:http://www.suapesquisa.com/hebreus/
                                                       Resumo do povo Romano 
Introdução

A história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de características culturais. O direito romano, até os dias de hoje está presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.

Origem de Roma: explicação mitológica

Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.

Origens de Roma : explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C)

De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas. Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios ( nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.
A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.

República Romana (509 a.C. a 27 a.C)

Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe.
A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida. 
Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).

Formação e Expansão do Império Romano

Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Anibal, nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.

Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.

Principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192).

Luta de gladiadores:
pão e circo
Pão e Circo 

Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.

Cultura Romana

A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.
Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.

A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.
A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar: Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina.

Religião Romana 

Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A grande parte dos deuses romanos foram retirados do panteão grego, porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características ( qualidades e defeitos ) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. Além dos deuses principais, os romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam a família.

Principais deuses romanos : Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.

Crise e decadência do Império Romano

Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares. 

Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.

Legado Romano

Muitos aspectos culturais, científicos, artísticos e linguísticos romanos chegaram até os dias de hoje, enriquecendo a cultura ocidental. Podemos destacar como exemplos deste legado: o Direito Romano, técnicas de arquitetura, línguas latinas originárias do Latim (Português, Francês, Espanhol e Italiano), técnicas de artes plásticas, filosofia e literatura.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/imperioromano/ 
                                                       Resumo do povo Grego
Introdução 

A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-europeia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.
Mapa da Grécia

Expansão do povo grego (diáspora) 

Por volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como consequência  do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da Península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona as famosas Guerras Médicas (492 a.C. a 448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos.
Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios. 

Economia da Grécia Antiga 

A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão-de-obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protetores.

Cultura e religião 

Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V ( Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.

A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a história , artes plásticas e a arquitetura foram muito importantes na cultura grega.

A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam características humanas e de deuses. Os heróis gregos (semideuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos : Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Deméter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes.

Os gregos costumavam também consultar os deuses no oráculo de Delfos. Acreditavam que neste local sagrado, os deuses ficavam orientando sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro.

Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político). 

Aconteceu na História da Grécia:

- Em 776 a.C tem início os Primeiros Jogos Olímpicos da história, realizados na cidade grega de Olímpia.

- Em 594 a.C., o legislador grego Sólon dá início a uma ampla reforma política, econômica e social em Atenas.

- Em 490 a.C, os gregos vencem os persas na batalha de Maratona, no contexto das Guerra Médicas.

- Em 478 a.C, Atenas implementa a Liga de Delos (aliança militar grega) para combater os persas durante as Guerras Médicas.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/grecia 
A principal característica da história romana foi a sua expansão territorial. Roma foi o grande império da antigüidade. A história romana tem a seguinte periodização:
-Monarquia - de 753 a.C. à 509 a.C. -República - de 509 a.C. à 27 a.C. -Império - de 27 a.C. à 476 d.C.

MONARQUIA

É um período caracterizado pelas lendas. A própria fundação da cidade no ano de 753 a.C. está ligada à uma tradição: Enéias, que participou da guerra de Tróia, chega à Itália e funda uma cidade ­ALBA LONGA. Os gêmeos Rômulo e Remo, descendentes de Éneias, foram abandonados no rio Tibre. Uma loba os amamenta. Foram recolhidos por um pastor que os educa e, mais tarde fundaram a cidade de Roma.
A história, porém, atesta que Roma provavelmente surgiu como uma fortificação militar por volta do século VIII a.C. -para defender-se dos povos etruscos.            
A economia no período era baseada na agricultura e no pastoreio. A estrutura social era formada pelos patrícios, que eram os grandes proprietários; os clientes, que recebiam amparo e proteção dos patrícios e os plebeus, que ocupavam a base da sociedade: artesãos, comerciantes e pequenos proprietários.
Segundo a tradição, houve em Roma sete reis, sendo que o último - Tarqüínio, o Soberbo foi expulso do poder em virtude de seu despotismo. Com sua expulsão, inicia-se o período republicano em Roma.

REPÚBLICA

A principal instituição de República romana será o Senado, responsável pela direção de toda política romana. Formado por patrícios, que ocupavam a função de forma vitalícia, o Senado era o responsável pela condução da política interna e da política externa.
Escolhia os magistrados, que eram cargos executivos. Os magistrados eram indicados anualmente e possuíam funções
específicas de natureza judiciária e executiva. A seguir as principais magistraturas de Roma:
-Consulado: magistratura mais importante, ocupado por dois militares. Um agia em Roma e outro fora de Roma. Em casos de extrema gravidade interna ou externa, esta magistratura - como de resto, as outras também - era substituída pela DITADURA ­uma magistratura legal com duração de seis
meses.
-Tribunos da plebe: representantes da plebe junto ao Senado. Possuíam o poder de vetar as decisões do Senado que afetassem os plebeus, assegurando assim seus direitos.
-Questor: responsável pela arrecadação de impostos.
-Pretor: encarregado da justiça civil.
-Censor: zelava pela moral pública ( a censura) e realizava a contagem da população ( o censo ).
-Edil: cuidava da manutenção pública -obras, festas, policiamento, abastecimento.
Para completar a organização política, restam as Assembléias que eram em número de três:
-Assembléia Centuriata: a mais importante da República. Responsável pela votação de todas as leis. Monopolizada pelos patrícios.
-Assembléia Tribunícia: composta pelas tribos de Roma. Aqui a votação era coletiva, pela tribo. O número de tribos de patrícios era maior do que de plebeus.
-Assembléia da Plebe: uma conquista dos plebeus. Tinha por finalidade escolher os tribunos da plebe.
As leis votadas nesta assembléia serão válidas a todos os cidadãos, trata-se do plesbicito.

A expansão territorial romana
Roma surgiu como uma fortificação para proteger-se das invasões estrangeiras. A evolução militar romana foi excepcional e, ao longo da Monarquia e início da República, os romanos já haviam conquistado toda a península Itálica. Com estas conquistas, Roma passa a exercer uma política imperialista ( de caráter expansionista ), entrando em choque com CARTAGO -importante colônia fenícia no norte da África -que controlava o comércio marítimo no Mediterrâneo.
O conflito entre Roma e Cartago, as Guerra Púnicas, inicia-se em 264 a.C., quando Roma anexou a Sicília, e estende-se até o ano de 146 a.C. quando o exército romano, comandado por Cipião Emiliano destruiu Cartago.
Atraídos pelas riquezas do oriente, Roma conquista a Macedônia, a Grécia, o Egito e o Oriente Médio. A parte ocidental da Europa, a Gália e a península Ibérica também foram conquistadas.
As conseqüências da expansão romana
A expansão territorial trouxe profundas mudanças na estrutura social, política, econômica e cultural de Roma.
1. Houve um enorme aumento da escravidão, já que os prisioneiros de guerra eram transformados em escravos.
2. O surgimento dos latifúndios e a falência dos pequenos proprietários. As terras anexadas ao Estado, através das conquistas possuíam o status de "ager publicus", destinadas aos camponeses. No entanto o patriciado acaba apossando­se destas terras e ampliando seu poder.
3. Processo de marginalização dos plebeus, resultado do empobrecimento dos pequenos proprietários e da expansão do escravismo, deixando esta classe sem terras e sem emprego.
4. O surgimento de uma nova classe social - os Cavaleiros ou Homens-novos enriquecidos pelo comércio e pela prestação de serviços ao Estado: explorar minas, construir estradas, cobrar impostos etc...
5. umento do luxo e surgimento de novos costumes, em decorrência da conquista do Império Helenísitco. Como exemplo, o culto do Mitraísmo.
6. Como resultado da marginalização dos plebeus e do desenvolvimento do escravismo, houve um enorme êxodo rural, tornando as cidades superpovoadas, contribuindo para uma onda de fome, epidemias e violência. Para controlar esta massa urbana, o Estado inicia a Política do Pão e Circo - a distribuição de alimentos e diversão gratuita. Com isto, o Estado romano impedia as manifestações em favor de uma reforma agrária.
7. No plano militar, o cidadão soldado foi substituído pelo soldado profissional, que passou a ser fiel não ao Estado mas sim ao seu general. O fortalecimento dos generais contribuiu para as guerras civis em Roma.

IMPÉRIO

A principal característica do Império Romano é a centralização do poder nas mãos de um só governante. O longo período das guerras civis, contribuiu para enfraquecer o Senado e fortalecer o exército.
Caio Otávio será o primeiro imperador de Roma e receberá uma série de títulos, tais como: Augusto ( honra dada somente aos deuses ), Tribuno da Plebe vitalício e Príncipe ( o primeiro cidadão do Senado). O seu governo vai do ano 31 a.C. até o ano 14 d.C. 
Realizou reformas que contribuíram para a sua popularidade: ampliou a distribuição gratuita de trigo para a plebe e de espaços para a diversão pública ( a famosa Política do Pão e Circo ), efetuou uma distribuição de terras aos soldados veteranos e foi um protetor dos artistas romanos.
Seu período é conhecido como a PAX ROMANA, dado ao fortalecimento do exército, a amenização das tensões sociais - graças à política do pão e circo - e a pacificação das províncias do império.
O período imperial romano é dividido em dois momentos: o Alto Império, marcado pelo apogeu de Roma; e pelo Baixo Império, que representa a decadência e queda de Roma.
A) ALTO IMPÉRIO.
Formado pelas chamadas dinastias de ouro. É o momento de grandiosidade de Roma tendo as seguintes dinastias:
a) Júlio-Claúdios ( 14 - 68 )
b) Flávios ( 69 - 96 )
c) Antoninos ( 96 -192)
d) Severos (193-235).
A partir do ano de 235, inicia-se um período de crises em virtude do enorme custo para a manutenção do exército. Os gatos militares minavam as finanças do Estado, que era obrigado a aumentar os impostos. Esta política provoca tumultos e revoltas nas províncias.
A crise militar acarreta o fim do expansionismo romano, contribuindo - a médio prazo e de forma contínua - para diminuir a entrada de mão-de-obra escrava em Roma. A chamada crise do escravismo está na raiz da queda de Roma.
A crise e a queda De Roma
Toda a riqueza do Império Romano advinha do uso da mão-de-­obra escrava, conseguida pela expansão territorial.
À partir do século III, como forma de conter os excessivos gastos militares, Roma cessou suas conquistas territoriais, acarretando uma diminuição no número de escravos e, conseqüentemente, uma expressiva queda na produção agrícola.
Como resultado desta crise econômica o Estado romano passa a aumentar, de forma sistemática, os impostos. O aumento dos impostos reflete em um aumento no preço das mercadorias, gerando um processo inflacionário. Diante desta situação, a política de pão e circo deixa de existir -pois o Estado não pode mais arcar com a distribuição gratuita de alimentos -contribuindo para aumentar as tensões sociais.
Como se não bastasse tudo isto, as fronteiras do Império Romano começam a serem invadidas pelos chamados povos bárbaros, trazendo um clima de insegurança e pânico a todos.
Conseqüências da crise imperial
-ÊXODO URBANO: uma saída da população urbana para o campo, fugindo da crise econômica e dos bárbaros. No campo, esta população tinha uma oportunidade de trabalho pois, em virtude da diminuição do número de escravos, os grandes proprietários passam a necessitar de força de trabalho.
-O COLONATO: como solução para a falta de força de trabalho e de uma forte onda inflacionária, desenvolve-se no campo o regime de colonato, onde o grande proprietário arrenda lotes de terras para os camponeses que, em troca, trabalhavam e produziam para o grande proprietário. O colono passa a ser um homem preso à terra. A economia passa a ser auto-suficiente.
-INFLAÇÃO: com a queda da produção agrícola, o Estado tem sua arrecadação de impostos diminuída e, em contrapartida, um aumento das despesas -como a manutenção do exército para a defesa das fronteiras dos ataques bárbaros. Na falta de dinheiro, o Estado passa a exercer uma política emissionista ( emissão de moeda ) provocando uma desvalorização do dinheiro. Sem dinheiro, o Estado inicia a sua falência.
-CRISE MILITAR: sem recursos para manter o exército, o Estado romano passa a recrutar bárbaros para defender as suas fronteiras, que em troca do serviço prestado recebiam terras.
No campo, a ausência militar e a necessidade de garantir a propriedade, leva o grande proprietário a contratar mercenários para a defesa da terra, criando um exército pessoal.
-O CRISTIANISMO: um outro elemento que contribuiu para a crise de Roma foi a difusão da religião cristã. O fortalecimento do cristianismo ocorria, simultaneamente, com o enfraquecimento de Roma. Os cristãos não aceitavam as instituições romanas, ligadas ao paganismo; não reconheciam a divindade do imperador e não aceitavam a escravidão.
As autoridades romanas iniciam uma política de perseguição sistemática aos cristãos, considerando-os culpados por todas as calamidades que ocorriam. No entanto, quanto mais os cristãos eram perseguidos e torturados, maior o número de adeptos.
Reformas do Baixo Império
Procurando evitar o colapso político-administrativo total do Império, alguns imperadores empreenderam algumas reformas, com o objetivo de reestruturar o império.
DIOCLECIANO: dividiu o poder imperial em quatro parte -a tetrarquia -procurando aumentar a eficiência administrativa ao descentralizar a organização do Estado; reintroduziu o serviço militar obrigatório; incentivou o regime de colonato; editou a lei do Preço Máximo, para combater a inflação; ampliou a perseguição aos cristãos.
CONSTANTINO: sucessor de Diocleciano, realizando a reunificação do Império e transferindo a capital de Roma para Bizâncio na parte oriental do Império ( futura Constantinopla ); o Édito de Milão (313) , legalizando o cristianismo. Esta medida tinha também um interesse econômico. O pagão, de perseguidor passa a ser perseguido, e seus bens ( maiores que os do cristão ) confiscados pelo Estado, constituindo assim, uma forma de aumentar o erário estatal.
TEODÓSIO: realizou a divisão do Império romano em duas partes:
Império romano ocidental - Roma
Império romano oriental - Constantinopla
À partir do século IV a pressão dos bárbaros sobre as fronteiras de Roma aumenta. Uma imensa onda de tribos - fugindo dos Hunos ­inicia a penetração na parte ocidental de Roma.
Por conta da fraqueza interna, Roma foi saqueada e dominada no ano de 476 por Odoacro, que se declarou rei da Itália. Esta data é considerada o ponto final da história romana. Quanto ao lado oriental de Roma, este sobrevivi até o ano de 1453 com o nome de Império Bizantino.
Cultura romana
A cultura romana foi profundamente influenciada pela cultura grega. O teatro será um dos divertimentos de Roma. Os romanos gostavam ainda das lutas de gladiadores e corridas de biga. O martírio dos cristãos também servia de entretenimento.
Na literatura -cuja época de ouro foi o período de Augusto ­destacam-se Horácio, Virgílio e Tito Lívio autor de "A História de Roma".

A principal contribuição dos romanos para a posteridade foi, sem dúvida alguma, no campo do Direito. O Direito romano continua a ser a base da ciência do Direito ainda hoje.
Outro importante legado é o latim, origem de muitas línguas modernas, tais como o português, o italiano, o francês e o espanhol. Para finalizar, o grande desenvolvimento de Roma -em todos os aspectos, assim como o grego -só foi possível graças ao uso do
trabalho escravo.
Fonte:http://www.mundovestibular.com.br/articles/4372/1/ROMA-MONARQUIA-REPUBLICA-E-IMPERIO/Paacutegina1.html 

Cristianismo | O começo de tudo, Onde, Porque

         No post de hoje trouxemos um post aonde a história se funde com a religião: O cristianismo em seus primórdios

           O Cristianismo começou há 2000 anos na Judeia(atual Israel).   com Jesus Cristo e Seu grupo de discípulos fiéis. Durante este período, a Judeia era uma meca transcultural de cidades e fazendas agitadas. O imperador de Roma era o governante. Ou seja, a origem deu-se em plena expansão do Império Romano


Roma
           Os judeus naquela época odiavam o governo romano - era apenas um outro lembrete da opressão histórica que enfrentavam como um povo. As crenças culturais politeístas de Roma também eram pagãs e intrusivas na vida judaica. Alguns judeus perceberam que sua única esperança era se conformar com essa mudança. Outros se tornaram fanáticos religiosos que formaram movimentos guerrilheiros contra Roma. Ainda outros se retiraram ao deserto da Judeia para estudar a lei judaica e aguardar a eventual vinda do seu Messias prometido (salvador). 
          Como o Imperador romano era também a figura religiosa máxima do Império, quaisquer seitas eram prejudiciais ao seu poder absoluto. Desta forma, as comunidades cristãs deste período foram perseguidas. No entanto, mais tarde, o Império Romano adotaria as crenças cristãs como sua religião oficial, ocorrendo assim a fundação da Igreja de Roma. A partir desta, originaram-se as diversas doutrinas cristãs.
Segundo a bíblia, como foi o nascimento de Jesus
       O marco fundamental da origem do cristianismo refere-se ao nascimento de Jesus Cristo. Uma série de feitos miraculosos são vinculados à figura de Jesus
Mas a grande expansão cristã deu-se, séculos mais tarde, com a própria expansão colonial dos povos cristãos europeus colonizadores, que levaram a fé cristã para além-mar, no período das Cruzadas. No Brasil, a fé cristã foi trazida inicialmente pelos primeiros catequizadores da Companhia de Jesus.
            O calendário internacional toma o nascimento de Jesus Cristo como marco referencial para a contagem dos anos. As datas cristãs comemoradas são o Natal (nascimento de Jesus Cristo), o Dia de Reis, a Quaresma e a Páscoa. etc.
          A Bíblia Sagrada, constituindo a obra central para o Cristianismo como um todo, encerra as idéias fundamentais da crença. O Cristianismo baseia-se na crença monoteísta, ao contrário das crenças contemporâneas à sua origem. Segundo a religião, Deus é o criador de todas as coisas no Universo, pregam o amor a Deus e ao próximo, conforme os ensinamentos de Jesus. Acredita-se na presença contínua de Deus na Terra.

Ensinamentos de Jesus

Fonte: http://www.allaboutreligion.org/portuguese/historia-do-cristianismo.htm#sthash.KfIh2dqr.dpuf



Para melhor entendimento da história geral do cristianismo: Recomendo esse video

Curiosidades | Oto: Rei da Grécia

Curiosidade do dia:

Retrato de Oto
          Oto foi o Rei da Grécia de 1832 até 1862. Filho do rei Luís I da Baviera.
Ascendeu ao recém criado trono grego enquanto ainda era menor de idade. Seu governo foi inicialmente administrado por um conselho regencial de três homens composto por oficiais bávaros. 
Quando foi escolhido para ser rei, as Grandes Potências conseguiram uma promessa do pai de Otã que o impedia de se envolver em ações hostis contra o Império Otomano e insistiram que o seu título fosse de "rei da Grécia" e não "rei dos gregos", visto que daria a impressão de que o os habitantes da Grécia ainda estariam sob o domínio turco. Antes de fazer dezoito anos, o jovem príncipe chegou à Grécia com 3 500 tropas e três conselheiros da Baviera a bordo da fragata britânica HMS Madagascar. Oto criou imediatamente uma ligação de afeto com o seu novo país com a adopção do traje tradicional grego e da "helenização" do seu nome para Othon.
          Ao longo do seu reinado o rei Oto foi confrontado com uma série de problemas: o partidarismo dos gregos, a incerteza financeira e as questões eclesiásticas.
Os partidos gregos da era otomana baseavam-se em dois factores: as actividades políticas dos representantes diplomáticos das Grandes Potências (Rússia, Reino Unido e França) e afiliação das figuras políticas gregas a estes diplomatas.
A incerteza financeira da monarquia otomana resultava:
Brasão do Reino da Grécia durante o reinado de Oto.
  1. da pobreza da Grécia,
  2. da concentração de territórios nas mãos de um pequeno número de magnatas como Petros Mavromichalis.
  3. da promessa de mais de 60 000 000 francos em empréstimos das Grande Potências que mantinha estas nações envolvidas nos assuntos internacionais da Grécia e fazia com que o rei estivesse sempre a tentar agradar uma ou todas as potências para que o dinheiro continuasse a entrar no país.
Eventualmente, Oto não conseguiu resolver a fraqueza econômica da Grécia durante seu reinado. As políticas gregas da época eram baseadas na aliança com as grandes potências, e a habilidade do rei de manter o apoio das potências foi importante para manter seu poder. Para se manter forte, Oto teve de jogar com os interesses de cada uma das potências e usá-los contra eles sem agravar a situação dos mesmos. Quando a Marinha Real Britânica bloqueou a Grécia em 1850 e em 1854 para impedir que estes atacassem o Império Otomano durante a Guerra da Crimeia, a opinião que os gregos tinham do rei piorou. Como resultado houve uma tentativa de assassinato da rainha e por fim, em 1862, Oto foi deposto quando estava no interior. Morreu no exílio na Baviera em 1867.

Apesar de o rei Oto ter tentado governar na qualidade de monarca absoluto, tal como escreveu Thomas Gallant: "ele não era implacável o suficiente para ser temido, nem compassivo o suficiente para ser amado, nem competente o suficiente para ser respeitado".